Receber o diagnóstico de esteatose hepática, ou gordura no fígado, é comum. Muitas vezes, a condição é descoberta por exames de imagem, como a ultrassonografia de abdome, sem que o paciente tenha sintomas. Cerca de 30% da população apresenta algum grau de gordura no fígado.
Devo me preocupar se não sinto nada?
Sim! Se a doença não for controlada, pode evoluir para esteato-hepatite (uma inflamação no fígado), cirrose e, em casos mais raros, até câncer de fígado. A boa notícia é que a maioria dos casos não chega a progredir, mas é fundamental fazer o acompanhamento e cuidar da saúde.
E agora, o que fazer?
O primeiro passo é procurar um especialista, como o endocrinologista, que poderá solicitar exames para avaliar a extensão da doença e suas causas. Exames de laboratório para avaliação de enzimas e da função hepática, perfil lipídico e glicêmico, entre outros, ajudam a entender melhor o quadro. Em alguns casos, uma biópsia hepática pode ser necessária para confirmar o diagnóstico e determinar o melhor tratamento.
Qual é o tratamento?
Não há um medicamento específico para a esteatose hepática com boas evidências científicas. O tratamento é individualizado, de acordo com a causa.
Em casos de esteatose causada pelo consumo de álcool, a primeira medida é interromper o uso de bebidas alcoólicas. Para aqueles com esteatose relacionada a outros fatores, como obesidade e dislipidemia, o tratamento envolve o controle dessas condições, e a perda de peso é um importante aliado!
Cuide do seu fígado!
Evite medicamentos que prometem "limpar" o fígado. O melhor caminho é manter uma alimentação equilibrada, hidratação adequada e hábitos saudáveis.
Faça mudanças positivas e conte comigo para cuidar da sua saúde!